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O âmbar báltico é uma resina fóssil orgânica formada há cerca de 30 a 50 milhões de anos por pinheiros (pinus succinites), hoje extintos, da região da Escandinávia. Devido à um aumento na temperatura ambiente naquela época, estes pinheiros começaram a produzir grande quantidade de âmbar. Esta imensa quantidade de ambar foi carregada para o Mar Báltico devido à fatores geográficos das placas tectônicas, e o âmbar báltico se expalhou principalmente nas regiões de Kaliningrado e Lithuânia onde é extraído através de mineração e pesca, respectivamente.
É muito raro, mas o âmbar báltico pode conter em seu interior insetos e outros animais da época em que se formou, constituindo-se, assim, numa coleção paleontológica de grande valor.
Âmbar existe em vários países, mas esta região báltica, mais precisamente de Kaliningrado, detém cerca de 90% de todos os depósitos mundiais de âmbar de alta qualidade. Significa que o âmbar baltico é muito mais precioso, valioso, raro e benéfico do que qualquer outro tipo de âmbar. Sabe por quê? Porque além de ser milenar, o âmbar báltico é a única resina fóssil no mundo que contém de 3 a 8% de ácido succínico, uma substância naturalmente terapêutica muito eficaz no combate à inflamações e melhoras no sistema imunológico. Em contato com o calor da pele que absorve tal ácido, inicia-se o processo terapêutico. Fascinante conhecer mais sobre o que é âmbar báltico, não é?
Como este tratamento natural vem se expandindo cada vez mais, principalmente na América e Ásia, hoje existem inúmeras falsificações de colar de âmbar báltico no Brasil e no mundo.
Muitos fornecedores irresponsáveis comercializam produtos de imitações (resinas sintéticas, plástico, acrílico, vidro, etc) ou até mesmo âmbar jovem como copal de outras regiões do mundo (principalmente da República Dominicana, México e Colômbia) por um valor muito mais acessível ao consumidor. Não é de se entranhar que ultimamente cresceu muito o número de fornecedores de "âmbar" no mundo todo.
Além de falsificações de colar de âmbar, e demais joias de âmbar báltico, existem também o comércio de âmbar fundido e prensado que não tem efeito terapêutico algum. Este tipo de âmbar, facilmente encontrado e mais barato, nada mais é do que um reaproveitamento de resíduos de âmbar báltico que são descartados em joalherias e fundidos em altas temperaturas. Esta massa de âmbar fundida é prensada e reaproveitada para confeccionar um novo colar de âmbar, pulseira de âmbar ou qualquer outro tipo de joia. Porém, neste processo, todo ácido succínico é evaporado, perdendo todos os benefícios do colar de âmbar.
Saiba tudo sobre os testes de âmbar verdadeiro e sobre âmbar fundido e prensado
Este poderoso antioxidante , substância médica cientificamente examinada, ajuda a combater os radicais livres e alcalinizar o sangue. O ácido succínico também pode estimular a recuperação do sistema neural e reforçar o sistema imunológico, combatendo inflamações, amenizando algumas dores e reduzindo o estresse. Por isso que, artificialmente, na industria farmacêutica e alimentícia, este ácido é utilizado em alguns medicamentos e suplementos alimentares.
A maior parte do ácido encontra-se na camada externa da "pedra" de âmbar, por isso os modelos de acabamento bruto são mais eficazes.
Investigações científicas recentes revelaram também que o ácido succínico tem uma influência muito positiva sobre o corpo humano. O ácido succínico foi analisado pelo ganhador do Prêmio Nobel, Robert Kock, que confirmou sua influência positiva e descobriu que não há risco de acumulação de quantidades excedentárias deste ácido no organismo humano.
Hoje em dia, uma grande quantidade de estudos e medicamentos eficazes à base de âmbar báltico, contendo ácido succínico, foi fabricada e patenteada, especialmente na Rússia pelos Doutores Moshkov,Bobko, Kliuev entre outros.
Nos anos de 1855 à 1890 foram encontrados na bahia de Juodkrante (Lithuania) muitos artefatos, amuletos e acessórios de ambar pertencentes a era neolítica, ou seja, existe o registro histórico de que esses homens da idade da pedra já utilizavam o âmbar báltico para confecções de amuletos e adereços. Com mais sofisticação de metais, as jóias de âmbar báltico tem sido feitas desde antes de Cristo. Na Roma Antiga, o ambar foi chamado de "O Ouro do Norte" justamente por ser considerado um produto de grande valor. No inicio do século XX o ambar era sinônimo de riqueza em toda Europa, e é desta época que se criaram as primeiras fábricas de jóias de âmbar que confeccionavam jóias em grande escala criando diversos modelos.
Hoje em dia, faz muito sucesso o uso do colar de ambar para bebes ou pulseira de âmbar que recebem cada vez mais reforço e segurança com fechos rosqueáveis e contas amarradas uma a uma. É praticamente impossível visitar a Europa (principalmente os paises bálticos) e não ver nenhum bebê e criança que não utilize um colar de ambar ou uma pulseira de ambar.
Para a confecção das jóias, o ambar é lapidado no formato desejado (barroco, chips, nuguets, oliva, sextavado, etc) e seu acabamento pode ser bruto ou polido.
Muito difundido, o âmbar báltico é utilizado pela medicina natural europeia há séculos!
Descubra todos os benefícios neste vídeo
A cor de ambar mais comum é a amarela, podendo ser claro ou escuro, marrom escuro, marrom avermelhado, esverdeado, vermelho, branco ou preto, podendo ainda ser translúcido ou denso. Tudo depende da sua formação natural, temperatura das árvores e região onde foram produzidos, qualidade e idade do ambar. Além da cor, em grande parte o âmbar é opaco na sua área externa. Quando polido, recebe o brilho da resina de polimento garantindo maior beleza e melhor visualização de seu interior.
Muito leve, o âmbar tem uma densidade pouco maior que a água, por isso, flutua em água salgada. Aquecido, começa a amolecer a 200°C e se funde a 280°C. Quando queimado exala um agradável e característico aroma que lembra a resina de pinheiro. A 300°C se decompõe, originando o óleo de âmbar e um resíduo preto - o piche de âmbar.
Outra característica típica do âmbar, conhecida há séculos, é sua capacidade de eletrizar-se quando atritado contra um pano de lã. Por isso, era chamado na Grécia antiga de elektron. Um pedaço dele assim atritado consegue atrair objetos de pouco peso, como pedaços de papel.
Saiba como distinguir o verdadeiro ambar baltico
Outra característica muito interessante do âmbar é a possibilidade de se encontrar em seu interior pequenos animais, principalmente insetos (86,7%) e aracnídeos (11,6%), que viviam na época em que a resina se formou e que nela ficaram aprisionados, por ser uma resina pegajosa, ou que por ela foram englobados depois de mortos. Material desse tipo é muito visado como peça de museu, por seu valor científico.
Cerca de três mil espécies animais já foram encontradas fossilizadas no âmbar, das quais 85% são espécies já extintas. Mais de mil dessas espécies extintas são insetos. Além de insetos, o âmbar pode conter restos de vegetais, bolhas de ar e pirita (sulfeto mineral).
Ainda tem dúvidas de como escolher o colar de ambar ideal? Conheça nossa página de dúvidas frequentes.
Fonte
BRANCO, Pércio de Moraes. Dicionário de Mineralogia e Gemologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 608 p. il.
BRUSA, Jorge Luis. Âmbar, a cápsula do tempo. São Paulo: Diamond News, 9(30):23-29. 2008. il.
PIPE, Jim. Rochas e Fósseis. Trad. Carolina Caires Coelho. Barueri (SP), Girassol, 2008. p. 22.
SCHUMANN, Walter. Gemas do Mundo. São Paulo: Ao Livro Técnico, 1982. 254p. il. p. 230-231.
TESOUROS da Terra. Minerais e Pedras Preciosas. S.l.: Globo/Planeta, s.d.
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